Discurso directo é a reprodução de palavras de alguém
tal como as proferiu.
Regras da passagem
do discurso directo para indirecto
Na transformação do discurso directo para o indirecto,
existem regras a obedecer. Na passagem do discurso directo para o indirecto
deve-se ter em conta o seguinte:
1.
O narrador usa a
personagem que profere (fala) o discurso directo na introdução do discurso
indirecto. Assim, no segmento (frase) 1 a personagem que profere o discurso
directo é o crocodilo. Então o discurso indirecto é introduzido de acordo com a
ilustração da expressão a negrito constante no exemplo seguinte:
O que você constata na expressão que introduz o
discurso indirecto? Certamente você constata que:
a. O
nome da personagem que introduz o discurso indirecto (crocodilo) é seguido por
um verbo que está no pretérito perfeito do indicativo (ordenou, pediu,
solicitou).
b. Os
verbos (ordenar, solicitar, pedir, exortar) introduzem a uma fala de personagem
cujo discurso directo contém uma mensagem com frases do tipo apelativo.
c. No
discurso indirecto a personagem pode ser substituída por (Ele/ ela), isto é:
Ele ordenou, ele pediu ou ele solicitou.
d. Os
verbos dizer, responder, declarou introduzem uma personagem cujo discurso direcsto
contém uma mensagem com frases do tipo declarativo, de acordo com a ilustração
das passagens a negrito na frase seguinte:
2. As formas verbais do
discurso directo ao passarem para o discurso indirecto sofrem transformação.
Assim:
a.
Verbos que no discuro
directo estão na forma apelativa. Ao passarem para discurso indirecto os verbos
ficam no pretérito perfeito do conjuntivo.
Ex.: Ensina-me o caminho do rio ... Não
duvides de mim...
-
O crocodilo pediu ao menino que lhe ensinasse o caminho do rio.. que não
duvidasse de si...
b.
Verbos que no discuro
directo estão no pretérito perfeito do indicativo. Ao passarem para o discurso indirecto os
verbos ficam no pretérito mais-que-perfeito do indicativo (simples ou composto).
Ex.: ... porque me perdi... Andei com
precaução porque quando transportei até ao rio, amarrei-lhe as patas e as mãos.
- ...porque se perdera. O menino respondeu
que andara com precaução porque quando o transportara até ao rio, amarrara-lhe
as patas e as mãos.
c. Verbos
que no discuro directo estão no presenste do indicativo. Ao paassarem para o discurso indirecto os
verbos passam para o pretério imperfeito do indicativo.
Ex.: não estou a te
enganar mas se não acreditas.
Como já chegamos, vou
pôr-te no chão.
Que me queres fazer?
- Ele respondeu que
não lhe estava a engaanar
- O menino disse que
como já haviam chegado, por-lhe-ia no chão.
- O menino interrogou
ao crocodilo o que lhe queria fazer.