A TERRA E AS SUAS ESFERAS: A LITOSFERA

A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

A Terra tem um raio de 6371 Km mas, as sondagens feitas, só permitem conhecer apenas 11 km. Contudo, não são mais do que 4 Km que foram perfurados pelo homem nas suas actividades mineiras.


 

O que há dentro da Terra?

O conhecimento do interior da Terra baseia-se em observações: directa e indirecta.

Directa


 

Indirecta


 

A estrutura interna da terra

Como é constituído o planeta Terra?

Na estrutura interna da Terra distinguem-se três (3) zonas ou camadas: crusta, manto e núcleo.


Figura 1. A estrutura interna da Terra Mohorovicic, descoberta em 1909.


 

Crusta da Terra

É a parte exterior da Terra. A sua espessura varia entre 30 a 40 Km na parte continental e 6 à 7 Km nos oceanos.

Uma grande parte da crusta é coberta por mares e oceanos que ocupam cerca de 71% da superfície total do globo, contra 29% ocupada por continentes.


 

 

Manto

É a zona situada entre o limite inferior da crusta e os 2.900 km de profundidade.

É a zona mais volumosa, representando nada menos do que 82% do volume do globo. O manto é constituído por material denso e fluído em fusão, o magma.

A densidade das rochas do manto é maior do que a das da crusta. A zona de transição entre crusta e manto é designada por Moho ou descontinuidade de


 

Núcleo

É a zona central, com uma espessura que vai dos 2.900 km ao centro da Terra, ou seja, até aos 6.371 km de profundidade.

Admite-se ser constituído, em grande parte, por metais pesados e com propriedades magnéticas, como Níquel e Ferro (NiFe).

Devido a predominância de metais pesados, a densidade do núcleo é maior do que da crusta e a do manto.

O núcleo externo tem característica de um fluído e o interior é constituído por materiais sólidos.

A zona de transição entre o manto e núcleo designa-se descontinuidade de Gutenberg, descoberta em 1914.


 

 

AS ROCHAS E A SUA CLASSIFICAÇÃO


 

Classificação das rochas quanto à origem

Rochas magmáticas

As rochas magmáticas resultam da solidificação do magma. Por exemplo: Traquito, andesito, riólito, granito, gabro, diorito, basalto e bentonites.

As rochas magmáticas (ígneas) quanto ao modo de ocorrências podem ser: plutónicas ou extrusivas.

Se a solidificação ocorre à grandes profundidades e, por isso, muito lentamente, formam-se as rochas plutónicas ou intrusivas, como por exemplo: o granito, sienito, gabro, diorito, etc.

Se a solidificação ocorre à superfície ou perto dela e, por isso, mais ou menos rapidamente, originam-se as rochas vulcânicas ou extrusivas, como por exemplo: basalto, riólito, andesito, etc.


 

Rochas metamórfícas

Resultam a partir de profundas alterações das rochas quando são submetidas às altas pressões e elevadíssimas temperaturas. Por exemplo: Mármore, ardósia, gnaisse, grafite, etc.


 

Rochas sedimentares

Resultam da acumulação de sedimentos ou seja da degradação de uma rocha- mãe. Por exemplo: Areia, argila, calcário, carvão, sal-gema, os arenitos (ou grés), e os xistos. O petróleo e o carvão natural são também rochas sedimentares.

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