O processo de ensino-aprendizagem

 Índice



Capítulo
I- Introdução
. 3



1.1 Justificativa da escolha do tema. 3



1.2 Objetivos. 4



1.3 Problematização. 4



1.4 Hipóteses. 4



Capítulo II-Fundamentação teórica. 5



2.1. O processo de ensino. 5



2.2. O processo de aprendizagem.. 5



2.3. Os elementos do processo de ensino-aprendizagem.. 6



2.4. A relação professor-aluno. 7



Capítulo IV-Apresentação e análise de dados. 11



Capítulo V-Discussão de resultados. 13



Capítulo VI-Considerações Finais. 15



Referências bibliográficas. 16





 



Capítulo I-
Introdução



O presente trabalho
consistiu, basicamente, analise no processo da relação professor-aluno no
ensino aprendizagem, caso da Escola Primária de Matadouro. Buscou-se com isso
verificar as opiniões dos alunos sobre o ambiente de ensino por eles preferido,
comparando-as com o estabelecido pelos sete princípios c com o atendimento a
estes pelos professores da Instituição.



Partindo-se do
pressuposto de que as opiniões dos alunos sobre o ambiente de ensino poderiam
discrepar de acordo com algumas variáveis, como curso de graduação, sexo c ano
letivo, procurou-se identificar estas variáveis nas amostras coletadas,
comparando-se os resultados obtidos para cada uma delas.



Os resultados
indicaram a necessidade de um maior investimento do corpo docente cm
estratégias de ensino mais condizentes com as necessidades e interesses dos
alunos, principalmente aquelas relacionadas com a aprendizagem ativa, o pronto
feedback e o tempo da tarefa, não se verificando influência significativa das
variáveis investigadas-curso, ano letivo c sexo - no comportamento dos alunos.
A pesquisa apontou também para o peso maior exercido pela natureza da
Instituição, cm relação às demais variáveis, no que diz respeito à influência
direta sobre as características dos alunos c a atuação dos professores.
Finalmente, confirmou-se a aplicabilidade prática dos sete princípios c sua
utilidade como instrumento de avaliação e  direcionamento para a melhoria do processo
ensino-aprendizagem nas Instituições de ensino.



 



1.1 Justificativa da
escolha do tema



O relacionamento
interpessoal em sala de aula é pauta constante em diversos estudos acadêmicos
(TACCA. 2008: CABRAL. 2004; TASSONI, 2007). Considerando os reflexos desta relação
no campo das múltiplas dimensões da prática pedagógica e do processo de construção
do conhecimento por meio do ensino, assim como para o desenvolvimento integral
do aluno enquanto sujeito social, consideramos pertinente tratar sobre esta
temática, que em si engloba uma série de questões cruciais á salubridade da
vida escolar. Para a realização deste estudo, tomaremos como base as teorias
sobre o desenvolvimento humano, apresentadas por Piaget. Vygotsky e Wallon.



Os estudos que tratam
sobre o tema o consideram como sendo de alta complexidade, visto que este
assunto aborda os diversos fatores que influenciam diretamente os protagonistas
do processo de ensino e aprendizagem. Com base na análise dos resultados apresentados
nas pesquisas mencionadas acima (TACCA. CABRAL. TASSONI).



 



1.2 Objetivos



Geral:



·        
Analisar os elementos que dificultam a relação professor-aluno no
processo de ensino aprendizagem, ponderando a relevância dessa relação para o
processo de ensino e aprendizagem.



 



Específicos:



·        
Conceituar o processo de ensino-aprendizagem;



·        
Identificar os elementos que fazem parte do processo de ensino aprendizagem



 



1.3 Problematização



Este trabalho teve a
pretensão de responder a seguinte questão-problema: Quais os elementos que
dificultam a relação professor/aluno o processo de ensino e aprendizagem e as consequências
desta relação?



 



1.4 Hipóteses



·        
O desgaste da relação professor-aluno é ocasionado, na maioria das
vezes, pela falta de interesse por parte do aluno, o que gera certa desmotivação
no professor, impossibilitando-o de direcionar seu trabalho na condição de
mediador entre o aluno e o saber.



 



 



 







 



Capítulo II-Fundamentação
teórica



A prática correta do professor deve estar
assentada sobre três pontos principais - o conteúdo da área na qual é um
especialista, sua visão de educação, de homem c de mundo c as habilidades c
conhecimentos que lhe permitem uma efetiva ação pedagógica cm sala de aula -.
existindo uma total interação c influencia recíproca entre esses diferentes
pólos.



Na prática, o que se
observa é a existência de uma lacuna no desempenho do professor se caracteriza
como um especialista no seu campo de conhecimento (este c. inclusive, o
critério para sua seleção c contratação), porém não necessariamente domina a
área educacional c pedagógica. Entretanto, cm sua relação com o aluno, bem como
com outros professores c organismos da instituição acadêmica, ele vive uma
situação educacional. Assim, o problema central cm sala de aula está na opção
que o professor faz. seja pelo ensino que ministra ao aluno, seja pela
aprendizagem que o aluno adquire -perspectivas diferentes que trazem resultados
também diferentes.



Apesar de
aprendizagem c ensino poderem ser indissociáveis, as orientações das escolas
podem ser extremamente diversificadas dependendo da ênfase dada num ou noutro
pólo. Qualquer instituição do ensino, qualquer que seja o seu nível, justamente
porque existe cm função do aluno c da sociedade na qual se insere, deverá
privilegiar a aprendizagem de seus alunos cm prejuízo do ensino de seus
professores.



 



2.1. O processo de
ensino



O ensino consiste na
resposta planejada às exigências naturais do processo de aprendizagem. Daí que
mais importante é o professor acompanhar a aprendizagem do aluno do que se
concentrar demasiadamente no assunto a ser ensinado, ou mesmo nas técnicas
didáticas como tais. O ensino é visto como resultante de uma relação pessoal do
professor com o aluno.



O segredo do bom
ensino é o entusiasmo pessoal do professor, que vem do seu amor à ciência e aos
alunos. Esse entusiasmo pode e deve ser canalizado, mediante planejamento e
metodologia adequados, sobretudo para o estímulo ao entusiasmo dos alunos pela
realização, por iniciativa própria, dos esforços intelectuais e morais que a
aprendizagem exige.



As instituições de
ensino precisam formar seu corpo docente com professores que tenham uma
autêntica vocação para ensinar, e dar-lhes todo apoio e incentivos para que o
façam com liberdade e tranquilidade. Para obter resultados ótimos, o processo
de ensino deveria, além de respeitar o processo natural de aprendizagem,
facilitá-lo e incrementá-lo.



 



2.2. O processo de aprendizagem



Conforme a teoria de
PIAGET (1969), o pensamento é a base em que se assenta a aprendizagem, é a
maneira de a inteligência manifestar-se, e a inteligência, por sua vez, é um
fenômeno biológico condicionado pela base neurônica do cérebro e do corpo
inteiro, sujeito ao processo de maturação do organismo. A inteligência
desenvolve uma estrutura e um funcionamento, e o próprio funcionamento vai
modificando a estrutura. Isto é, a estrutura não é fixa e acabada, mas
dinâmica, um processo de construção contínua. A construção se faz mediante a
interação do organismo com seu meio ambiente, visando adaptar-se a ele para
sobreviver e realizar o potencial vital deste organismo.



Ao contrário de
Piaget, SKINNER (1968) não se interessa pelas estruturas mentais, explicando o
comportamento e a aprendizagem como consequência dos estímulos ambientais. Sua
teoria se fundamenta no poderoso papel da “recompensa” ou “reforço” e parte da
premissa fundamental de que toda ação que produza satisfação tenderá a ser
repetida e aprendida.





Ainda com relação à
aprendizagem. ABREU e MASETTO (1996) classificam a aprendizagem em três
categorias - cognitiva (ou de conhecimento), de modificação de valores e
atitudes, e de habilidades (aprender a fazer, a usar alguma coisa) -. indicando
que o professor lida o tempo todo não só com o que o aluno aprende
cognitivamente, mas também com atitudes e habilidades. Os mesmos autores
afirmam ainda que a conjunção dessas três categorias leva a quatro diferentes
tendências ou estilos de aprendizagem, com suas respectivas respostas
individuais ao para que aprender, que vão repercutir na prática diária da sala
de aula:



        
Privilégio do desenvolvimento mental (aspecto cognitivo).



        
Privilégio do desenvolvimento da pessoa singular e como um todo (aspecto
cognitivo, afetivo e social).



        
Privilégio do desenvolvimento das relações sociais.



        
Privilégio do desenvolvimento da capacidade de decidir, da habilidade
para assumir responsabilidade social e política.



Pode-se concluir que
aprender não é a mesma coisa que ensinar, já que aprender é um processo que
acontece com o aluno e do qual o aluno é o agente essencial. Dessa forma,
torna-se essencial que o professor compreenda adequadamente esse processo,
entendendo o seu papel como o de facilitador da aprendizagem de seus alunos, ou
seja, que não esteja preocupado em ensinar, mas sim em ajudar o aluno a
aprender.





 



2.3. Os elementos do
processo de ensino-aprendizagem



De acordo com MOREIRA
(1986). o processo de ensino-aprendizagem é composto de quatro elementos - o
professor, o aluno, o conteúdo e as variáveis ambientais (características da
escola) cada um exercendo maior ou menor influência no processo, dependendo da
forma pela qual se relacionam num determinado contexto.



Analisando-se cada um
desses quatro elementos, pode-se identificar as principais variáveis de
influência do processo ensino-aprendizagem:



   
Aluno: capacidade (inteligência, velocidade de
aprendizagem):experiência anterior (conhecimentos prévios); disposição e boa
vontade: interesse: estrutura socioeconômica: saúde.



   
Conteúdo: adequação às dimensões do aluno:
significado/valor: aplicabilidade prática.



   
Escola: sistema de crenças dos dirigentes:
entendimento da essência do processo educacional: liderança.



   
Professor: dimensão do relacionamento (relação
professor-aluno); dimensão cognitiva (aspectos intelectuais e
técnico-didáticos); atitude do educador: capacidade inovadora: comprometimento
com o processo de ensino-aprendizagem.



O entendimento desses
quatro elementos e das diferentes interações entre eles é que deve ser o cerne
do processo de melhoria da qualidade de ensino nas instituições de ensino.



 



2.4. A relação
professor-aluno



Apesar de limitada
por um programa, um conteúdo, um tempo predeterminado, normas internas e pela infraestrutura
da instituição, é a interação entre o professor e o aluno que vai dirigir o
processo educativo. Conforme a maneira pela qual esta interação se dá, a
aprendizagem do aluno pode ser mais ou menos facilitada e orientada para uma ou
outra direção.



Como toda relação, esta
também é composta de dois pólos - professor e aluno - e cabe a ambos determinar
o clima desta relação. No entanto, como já visto nos itens anteriores, cada um
desempenha um papel diferente na sala de aula, cabendo ao professor tomar a
maior parte das iniciativas, “dando o tom” para o estabelecimento deste
relacionamento.


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